Diz-nos o autor: “A peça propõe-se representar objectivamente um facto que muitas vezes me impressionou nos relatórios de polícia: em muitos casos o suicídio é executado com uma inacreditável preocupação de ordem. O suicídio, cujos preparativos derivam sem transição das actividades quotidianas e por isso julgadas normais, cumpre-se como a vida que o provocou, com o mesmo amor pela ordem; tão limpo e tão honesto, tão morno e tão mudo como essa vida”.
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